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Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres: Um Compromisso Global e Inclusivo

Atualizado: 26 de nov. de 2024



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O Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado em 25 de novembro, ressalta a urgência de combater um problema que afeta milhões de mulheres em todos os países do mundo. De acordo com a ONU, uma em cada três mulheres já foi vítima de violência física ou sexual em algum momento de suas vidas, principalmente por parceiros íntimos. No Brasil, a situação é alarmante: em 2021, mais de 66% dos feminicídios ocorreram dentro do ambiente doméstico. Esses dados revelam como a violência é uma barreira persistente aos direitos humanos e à igualdade de gênero.


Dentro desse contexto, mulheres com deficiência enfrentam uma realidade ainda mais desafiadora. Globalmente, elas têm quase três vezes mais chances de sofrer violência sexual do que mulheres sem deficiência. No Brasil, o IPEA aponta que mais de 17% das mulheres com deficiência já foram vítimas de violência, evidenciando a vulnerabilidade desse grupo. Além disso, a falta de acessibilidade em serviços de apoio dificulta a denúncia e o acolhimento, perpetuando o ciclo de violência.


A violência contra mulheres no Paraná, incluindo as com deficiência, segue sendo uma preocupação significativa. Entre 2019 e 2021, houve um aumento nos casos reportados de violência doméstica e feminicídios no estado. Em Maringá, dados mais recentes mostram que as delegacias especializadas têm atendido um número crescente de vítimas de violência, refletindo tanto a conscientização quanto a gravidade do problema. Apesar disso, os serviços ainda enfrentam desafios, como a falta de estrutura para atender mulheres com deficiência, agravando sua vulnerabilidade.


Por isso, é essencial que as ações em prol da eliminação da violência contra as mulheres sejam interseccionais, considerando as especificidades de cada grupo. Campanhas de conscientização, políticas públicas inclusivas e o fortalecimento de redes de apoio são fundamentais para que mulheres com e sem deficiência possam viver livres de violência. É hora de transformar os números em ação e garantir um futuro seguro e igualitário para todas.


Iniciativas como o projeto da AMDF são fundamentais para preencher essas lacunas, pois mulheres com deficiência, que já enfrentam barreiras físicas e sociais, têm maior dificuldade em acessar apoio. Dados como os apresentados no Relatório Anual da Violência Contra Meninas e Mulheres no Paraná mostram a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para abordar essas questões. Assim, a articulação com lideranças, como a Primeira-Dama Janja, é crucial para transformar os dados em ações concretas.





 
 
 

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