A Saga (Parte 5)
- AMDF

- 20 de fev. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 5 de jul. de 2024
por Khelly Corrêa
(...continuação)
Ele se foi, é fato! Estou aqui, fato! Por quanto tempo? E quem seguiria comigo? Ou seria tragada pela "Saga do Condomínio", também?
Sentindo pesos nas minhas costas, decidi que seguiria em frente, pagaria para ver se acertaria quem dizia que eu perderia todo meu tempo, porque o ilustre prefeito definitivamente não continuaria o Condomínio PCD’s e mais... tantas coisas...

No gabinete do prefeito Ulisses Maia (ao centro), com o vereador Mário Verri e Khelly Corrêa representando a AMDF. Na pauta, questões relativas à sede da entidade, ao condomínio PCD's e outro tema relevante: o Projeto da Paraoficina Móvel.
Preocupada, eu ligava, trocava mensagens com o diretor da Habitação e engenheiro, sr. Marcio Lorin, designado pelo prefeito para que, em parceria com a SAS - Secretaria da Assistência Social, desenvolvesse o projeto do Condomínio PCDs. A secretária da SAS, Sandra, na época, participou da reunião (como pudemos ver no vídeo anteriormente).
As respostas positivas, a atenção, informações, sempre muito empático, jamais deu sinais de que esse projeto poderia ser uma fraude, uma mentira ou enganação.
"Muito bem", pensei! "Está ali um cidadão de bem, de caráter, sensibilidade e empatia". Comprometido com a palavra que dera a seu Rubens, de que depois de eleito poderíamos nos programar para morar no condomínio PCD’s.
Seu Rubens comprou a mobília da casa dele para o Condomínio. Ainda bem que morreu pensando que moraria lá! De todos nós, o que mais merecia morar era ele.
Ganhava pouco, vivia só e sofria demasiado para se virar, pois era um homem grande e pesado. Contava uma história super triste com a família, mas, enfim, desse mal quase todos nós sofremos. Foi quem mais lutou, nunca desistiu do Condomínio PCD’s.
Uma semana não havia passado da morte dele e já houve um boicote. Com tudo alinhado com o Executivo para aquisição de uma sede (em forma de sala ou algo que o valesse) para o nosso trabalho fluir e com o processo em ordem, precisávamos da assinatura do Executivo Municipal e do financeiro da AMDF-PR. Com o primeiro tesoureiro fora de combate, seria preciso substituí-lo.
Fui instruída pelo cartório de registros onde está registrada a AMDF-PR que, se a segunda tesoureira aceitasse, poderia assumir o cargo até realizarmos uma assembleia extraordinária para preencher a vaga.
A segunda tesoureira aceitou e se comprometeu a ficar no cargo sozinha, até o final da minha gestão ou até nos organizarmos e realizarmos a assembleia extraordinária e empossar outro tesoureiro. Mas a palavra dada não foi cumprida e viriam mais cartas de renúncia por aí.
Encontrei apoio onde já esperava para seguir em frente com os projetos. Fui no Paço da cidade e lá o projeto ia muito bem, obrigada.
Algumas das inúmeras reuniões entre A.M.D.F. e o Executivo municipal para discutir o projeto do Condomínio PCD's, que tramita há mais de duas décadas e já cumpriu todas as etapas...
Leila, outra idealizadora do Condomínio PCD’s, falecera. Menos de 30 dias após a morte de seu Rubens. Estivemos juntas no velório do Rubens e ela falou:
- Já viu, khelly, que estão morrendo os que lutaram pelo Condomínio?
Ouvi. Não disse nada. O fato é que se foram os cinco melhores nas lutas das causas dos PCD’s, um atrás do outro!
Dessa vez, totalmente só, tive o apoio que busquei. Pedi uma reunião com o prefeito tão logo voltasse das férias na Grécia. Enquanto isso, tratei com quem ainda estava comigo na AMDF-PR .
Graças a Deus pude contar com quem ficou. O secretário da AMDF-PR marcou com o vereador Mário Verri, que muito prontamente nos retornou e marcou a reunião com o Executivo Municipal.
Mais uma reunião! Na pauta, o projeto do Condomínio, que estava em fase final dos acertos complementares, e o nosso próximo projeto: a Paraoficina Móvel. Presentes, a presidente da AMDF-PR e sua convidada, Francisca (Chiquinha); o secretário da AMDF-PR, Jair Cervelheri (ou Pastelzinho Cadeirante), o sr. Prefeito de Maringá-PR, Ulisses Maia e o vereador e vice-presidente do Legislativo, sr. Mário Verri.
O Condomínio acompanha as gestões do prefeito eleito, Ulisses Maia, que completaria 6 anos da sua primeira eleição no mês seguinte à nossa reunião. Quase que a cidade inteira já ouviu falar, em algum momento, sobre a implantação desse projeto pioneiro em Maringá e de relevância imensurável.
(Continua...)

Jair Cervelheri, o Pastelzinho, secretário da AMDF à época, o vereador e vice-presidente do legislativo municipal, Mário Verri e eu, Khelly Corrêa, hoje presidente da entidade, para tratarmos sobre outro relevante projeto da AMDF: o Projeto da Paraoficina Móvel.

























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